quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Livros de Stephenie Meyer

Crepúsculo

PREFÁCIO 
Eu nunca pensei muito sobre como eu iria morrer - achei que eu tinha motivos 
suficientes nos últimos meses - mas mesmo que eu não tivesse, eu não iria imaginar 
assim. 
Eu encarei sem respirar através do longo aposento, dentro dos olhos escuros do caçador, 
e ele olhou agradavelmente de volta pra mim. 
Com certeza essa foi uma boa forma de morrer, no lugar de outra pessoa, outra pessoa 
que eu amava. 
Nobre, até. Que deve ser levado em conta pra alguma coisa. 
Eu sabia que se eu nunca fosse para Forks, eu não estaria encarando a morte agora. Mas, 
aterrorizada como eu estava, eu não podia me fazer lamentar a decisão. 



Lua Nova

PREFÁCIO 
Eu me sentia como se estivesse presa em um daqueles terríveis 
pesadelos, um onde você precisa correr, correr até  seus pulmões 
estourarem, mas você não pode fazer seu corpo se mover rápido o 
suficiente. Minhas pernas se moviam devagar e mais  devagar 
enquanto eu me esforçava para abrir caminho pela indiferente 
multidão, mas os ponteiros na enorme torre do relógio não reduziram 
a velocidade. Com implacável, insensível força, eles decididamente 
iam em direção ao fim – o fim de tudo.  
Mas isso não era sonho, e, ao contrário do pesadelo, eu não estava 
correndo pela  minha vida; Eu estava correndo para salvar algo 
infinitamente mais precioso. Minha própria vida já  não importava 
tanto. 
Alice tinha dito que havia uma boa chance de morrermos aqui. Talvez 
o resultado fosse diferente se ela não fosse apanhada pela ofuscante 
luz do sol, só eu podia correr por essa iluminada, aglomerada praça. 
E eu não podia correr rápido o suficiente. 
Então não me importava que nós estivéssemos cercados de nossos 
inimigos extraordinariamente poderosos. Assim que o relógio 
começou a soar a hora, vibrando abaixo das solas de meus lentos 
pés, eu soube que estava muito atrasada – e eu me alegrei que 
alguma coisa sanguinária estivesse me esperando pelos arredores. Se 
isto desse errado, eu perderia qualquer vontade de  viver. 
O relógio soou de novo, e o sol se pôs bem no meio do céu.  



Eclipse

PREFÁCIO 
Todos os nossos esforços no subterfúgio tinham sido em vão. 
Com gelo em meu coração, eu o assisti preparar-se para me defender. Sua intensa 
concentração não traía sinais de dúvida, apesar de ele estar em maior número. 
Eu sabia que nós não podíamos esperar por ajuda - nesse momento, a família dele estava 
lutando por sua vida tanto quanto certamente ele estava pelas nossas. 
Eu alguma vez descobriria o resultado daquela outra luta? Descobriria quem foram os 
vencedores e os perdedores? Eu viveria o bastante para isso? 
As probabilidades disso não pareciam muito grandes.
Olhos negros, loucos com sua ânsia feroz pela minha morte, vista no momento em que a 
atenção do meu protetor se desviasse. O momento em que eu certamente morreria. 
Em algum lugar longe, longe na floresta fria, um lobo uivou. 



Amanhecer

PREFÁCIO
Eu já tive muito mais experiências de quase morte do que era necessário, isso
não é exatamente uma coisa a qual você se acostuma.
No entanto, enfrentar a morte novamente parecia estranhamente inevitável.
Como se eu realmente estivesse marcada pelo desastre. Eu escapei vez após
outra, mas ela continuava vindo atrás de mim.
Ainda assim, essa vez era tão diferente das outras.
Você pode correr de alguém que você teme, você pode tentar lutar com
alguém que você odeia. Todas as minhas reações eram direcionadas a esses
tipos de assassinos — os monstros, os inimigos.
Quando você ama a pessoa que está te matando, não te restam opções. Como
você poderia correr, como você poderia lutar, quando fazer isso machucaria o
seu amado? Se sua vida fosse tudo o que você tem a dar ao seu amado, como
você seria capaz de não dá-la?
Se fosse alguém a quem você realmente ama?



A Hospedeira

Sinopse
Em "A Hospedeira", o planeta Terra passa a ser invadido por um inimigo despercebido. Os humanos são transformados em hospedeiros dos invasores, passam a não ter mais sua própria consciência, enquanto o corpo permanece igual e a vida prossegue sem qualquer mudança aparente. A maior parte da humanidade não consegue resistir.
Quando Melanie, um dos poucos humanos que ainda não haviam sido capturados, é encontrada, ela tem a certeza de que chegou o fim. Peregrina, a alma invasora a quem o corpo de Melanie é entregue, havia sido avisada sobre o desafio de viver no interior de um humano: emoções avassaladoras, excesso de sentidos, diversas recordações presentes. Mas existe uma dificuldade com que Peregrina não contava: a dona anterior do corpo combate a posse da sua mente.
Peregrina esquadrinha os pensamentos de Melanie, na esperança de descobrir o paradeiro da resistência humana. Melanie inunda-lhe a mente com visões do homem por quem está apaixonada - Jared, um sobrevivente humano que vive na clandestinidade. Incapaz de se libertar dos desejos do seu corpo, Peregrina começa a sentir-se atraída pelo homem que tem por missão denunciar. No momento em que uma inimiga em comum, a Buscadora, transforma Peregrina e Melanie em aliadas involuntárias, as duas lançam-se numa busca perigosa e desconhecida do homem que amam.
Eventualmente, Peregrina passa a viver com um grupo de humanos resistentes, encontrando dificuldades para ser aceita e um grande risco de ser assassinada. Porém, algumas das pessoas do local passam a se aproximar dela, incluindo o irmão mais novo de Melanie, Jamie, e um dos residentes locais, Ian O'Shea.



Sol da Meia-Noite

O livro mostra com mais detalhe o amor que Edward sente por Bella e relata como é para ele estar com ela, mesmo que isso o faça sentir mal (como a queimação na garganta devido à sede), ou que isso possa colocá-la em risco. Mostra também os conflitos familiares que Edward teve que enfrentar para estar com Bella. Edward conta sobre como se sente covarde por fugir de Bella e ao mesmo tempo como se sente egoísta por querer ficar com ela, sabendo que isso é na realidade muito perigoso para ela.



Formaturas Infernais

Nesta emocionante coleção de contos de terror, as autoras best seller Meg Cabot (O Diário da Princesa), Stephenie Meyer (Crepúsculo), Kim Harrison, Michele Jaffe e Lauren Myracle se reuniram para mostrar que a formatura pode ser um evento muito mais aterrorizante do que se pensa. Problemas no guarda-roupa e um par que dança mal não são nada comparados a descobrir que você está dançando com a Morte - e que ela não está ali para elogiar seu vestido.

De problemas com vampiros até uma batalha entre anjos e demônios, estas cinco histórias vão divertir você mais do que qualquer DJ em um terno brega. Nada de limusine ou vestido de gala: só uma grande dose de diversão assustadora.



Crepúsculo: O Guia Oficial Ilustrado da Série

Crepúsculo: Guia Oficial Ilustrado da série é bem mais que apenas imagens e particularidades sobre a saga. É em ritmo de saudosismo que escrevo essa resenha e esta será a primeira crítica totalmente não objetiva que já fiz. Eu tenho o hábito de compartimentar minhas resenhas e jamais perder o foco e acabar escrevendo: “Ai, esse livro é tão bom, tão fofo...”, apesar de ser exatamente o que gostaria de escrever sobre certas obras, eu sempre tenho cuidado de ser crítica no real sentido da palavra. Hoje estou jogando essa regra para o alto. Porque quem vos fala no momento é uma fã da série Crepúsculo.
Stephenie Meyer



A Breve Segunda Vida de Bree Tanner

Introdução
Não há dois escritores que abordem um tema da mesma maneira.
Todos temos inspirações e motivações distintas, temos nossas razões para manter alguns personagens por perto, enquanto outros desaparecem num amontoado de arquivos abandonados. Pessoalmente, nunca entendi por que alguns dos meus personagens adquirem vida própria com tanta intensidade, mas sempre fico feliz quando isso acontece. Esses personagens são os que requerem menos esforço para serem escritos, e por isso suas histórias, normalmente, são as que vão adiante. Bree é uma dessas personagens, e é a razão principal para esta história estar agora em suas mãos, e não perdida no labirinto de pastas esquecidas em meu computador. (As outras duas razões se chamam Diego e Fred.) Comecei a pensar em Bree quando estava editando  Eclipse. Editando, não escrevendo  – enquanto redigia o primeiro rascunho de Eclipse, tinha a visão limitada pela perspectiva em primeira pessoa; qualquer coisa que Bella não pudesse ouvir, sentir, provar ou tocar era irrelevante. Aquela história tratava unicamente a experiência dela.
O passo seguinte no processo de edição era me afastar de Bella e ver como a história fluía. Minha editora, Rebecca Davis, teve grande papel nesse processo. Ela me fazia muitas perguntas sobre coisas que Bella não sabia, e sobre como poderíamos tornar mais claros alguns trechos específicos dessa história. Bree é a única recém-criada que Bella vê, por isso a perspectiva dela foi a que primeiro me atraiu quando passei a considerar o que estaria acontecendo por trás das cenas. Comecei a pensar sobre viver no porão com os recém-criados e sobre caçar no estilo tradicional dos vampiros. Imaginei o mundo como Bree o enxergava. E foi fácil fazer tudo isso. Desde o início Bree esteve muito clara como uma personagem, e alguns de 5 seus amigos também ganharam vida sem nenhum esforço. É assim que normalmente acontece comigo: eu tento escrever uma breve sinopse do que está acontecendo em algum trecho da história e acabo criando um diálogo. Nesse caso, em vez da sinopse, eu me descobri narrando um dia na vida de Bree.
Ao escrever sobre Bree, coloquei-me pela primeira vez no lugar de um narrador que era um vampiro “de verdade” – um caçador, um monstro. Tive de olhar para nós, humanos, através dos olhos dela, vermelhos: de repente éramos patéticos e fracos, presas fáceis, sem nenhuma importância além de ser um lanchinho saboroso. Senti como era estar sozinha entre inimigos, sempre alerta, sem ter certeza de nada, exceto de que sua vida está em perigo. Mergulhei em um tipo inteiramente diferente de vampiros: os recém-criados. A vida do recém-criado era algo que eu ainda não havia explorado – nem mesmo quando Bella finalmente se tornou 
uma vampira. Bella jamais foi uma recém-criada como Bree. A experiência foi fascinante, sombria e, em última análise, trágica. 
Quanto mais eu me aproximava do fim inevitável, mais queria ter terminado Eclipse de um jeito um pouco diferente.
Fico imaginando o que você sentirá por Bree. Ela é uma personagem muito pequena, aparentemente trivial em Eclipse. Vive apenas cinco minutos do ponto de vista de Bella. No entanto, sua história é muito importante para a compreensão do romance. Quando você leu a cena de Eclipse em que Bella fixava o olhar em Bree, analisando-a como um possível futuro, em algum momento pensou no que teria levado Bree até ali? Quando Bree encarou Bella e os Cullen, você pensou em como ela os via? Provavelmente não. E, mesmo que tenha pensado, aposto que não descobriu os segredos dela.
Espero que acabe gostando de Bree tanto quanto eu, embora esse seja um desejo meio cruel. Você já sabe: a história não acaba bem para ela. Mas, pelo menos, você vai conhecer toda a trama. E vai ver que nenhum ponto de vista jamais será completamente óbvio.


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